09 out 2012PAQUISTÃO
Encaminhada para o tribunal juvenil, Rimsha ainda corre o risco de ser condenada a sete anos de prisão. O caso atraiu a atenção de órgãos da imprensa internacional por se tratar de uma menina portadora de Síndrome de Down que, possivelmente, foi acusada sob provas falsas, de blasfemar contra o Alcorão. A menina cristã Rimsha Masih, portadora de Síndrome de Down, passou o sábado, 6 de outubro, escondida, em meio a temores de que ela enfrentaria anos de prisão no Paquistão por "blasfêmia contra o Islã", depois de testemunhas a terem exonerado, segundo expectadores do julgamento relataram. Khalid Shahzad, diretor do Centro para Crianças Especiais Dorothea, da cidade de Lahore, disse à agência de notícias BosNewsLife que está preocupado com a situação de Rimsha, de 14 anos de idade. "Três testemunhas que depuseram contra [o líder muçulmano] Hafiz Muhammed Khalid Chishti, afirmando que ele plantou provas para acusar a menina de blasfêmia e expulsar os cristãos do bairro, já retiraram o seu testemunho", disse Shahzad, que acompanhou de perto o caso. Chishti afirmou que a jovem cristã, detida em 16 de agosto, havia queimado páginas que continham versos do Alcorão, considerado um livro sagrado pelos muçulmanos.
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